terça-feira, 11 de outubro de 2011

Política em família

Por Adonis Bernardes, presidente do PDT de Santo André

É muito comum, ainda, no interior do Brasil as pessoas serem vinculadas às famílias. Tão forte quanto o sobrenome é a família a que pertence. É a maneira de se identificar rapidamente o perfil e a integridade da pessoa. Porque ser filho ou filha de Fulano, conhecidíssimo na comunidade, já é aval imediato.
Porque a família é a principal célula da comunidade e a partir dela é que surgem as ramificações, as personalidades e as qualidades das pessoas. Daí a importância que damos a estas informações familiares.
Talvez fosse conveniente a gente aproveitar e trazer para dentro da família a troca de ideias a respeito dos candidatos (ou candidatas) que gostaríamos que nos representassem nas próximas eleições.
Tem que ser uma conversa serena, feita aos poucos, em que a gente vai aos poucos juntando as informações que consegue sobre o candidato e criando a história de vida dela (ou dele).
Pra começo de conversa basta a gente dar uma olhada mais atenta nos jornais nos próximos meses. Vamos descobrir aqui e ali um pré-candidato. E assim que a gente conseguir identificá-lo vamos trazer seu nome para as conversas em família.
Nós conhecemos bem ele (ou ela)? Tem qualificação moral para ocupar algum cargo público? É ladrão? Enrolador? Esperto demais? É sincero? Honesto? Tem palavra?
Vamos criar um bate papo direto, como acontece entre familiares. E vamos, aos poucos construir o candidato. Se for uma pessoa honesta, sincera e que cumpre acordos, muito provavelmente, fará parte dos candidatos aprovados pela família.
Essas pessoas são fáceis de identificar. Geralmente, além de aparecer nos jornais nos são apresentadas por gente que confiamos. Chegam até mesmo a nos visitar em casa.
Mas os espertalhões também costumam se infiltrar em nossas residências ou na casa de algum amigo. Não vamos, claro, ser mal educados. Vamos ouvir suas propostas e conferir com nossas famílias. E se não nos convencer, vamos eliminá-los de nossos votos.
Assim, fazendo política em família é que ajudaremos a moralizar nossa cidade, nosso Estado e o Brasil. Pode parecer difícil, mas tem que começar de algum lugar a moralização da nossa política. E o melhor lugar, acredito, é a partir das nossas casas.

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