segunda-feira, 30 de maio de 2011

O PDT e a renovação social

Por Adonis Bernardes, presidente do PDT de Santo André
Você que já foi vítima da força de um onda no mar, jogado e ralado sem piedade na areia, sabe também que a potência da onda depende de sua vinculação com o mar de águas da qual faz parte.
Assim são as organizações sociais, entre elas os partidos políticos, as igrejas, os sindicatos e a sociedade amigos de bairro da qual você faz parte, muito provavelmente.
O mar produz ondas na sua interação continuada com a atmosfera e seus ventos, com a gravidade terrestre e até mesmo sob a influência da gravidade da lua. A onda é forte se o mar é poderoso. Nós, como indivíduos, somos também fortes se estamos vinculados a organizações sociais poderosas.
Diferente das ondas que morrem na praia, nós nos renovamos em cada contato que realizamos com nossa comunidade. Seja discutindo os rumos da escola de nossa vila, do posto de saúde ou das próximas eleições municipais.
E renovados temos ainda condições, diferente das ondas do mar, de reforçar nossas organizações sociais ao levar para as decisões coletivas as vontades de nossa vila, dos nossos companheiros e companheiras de sindicato.
As organizações sociais se renovam através das pessoas e da adaptação constante do conjunto do grupo às vontades do meio social no qual estamos inseridos.
Por isso, quando acompanhamos a chegada de uma nova liderança politica ao PDT, como aconteceu esta semana com a filiação de Raimundo Salles às nossas fileiras, significa uma oportunidade para os cidadãos de Santo André, associarem suas energias a esta renovação.
Raimundo Salles é uma figura pública conhecida na cidade e na região que chega para refletir as vontades do conjunto de eleitores vinculados às suas respectivas comunidades, entidades sindicais e cívicas em torno do PDT.
A direção do PDT sabe que isolada do conjunto da comunidade corre o risco de repetir o destino das ondas e deixar que nossas vontades transformadoras percam seu impulso sem a transformação social que nos vincula.
Achegue-se você também ao PDT. Grandes lideranças nos inspiram, como os saudosos Leonel Brizola e Darcy Ribeiro. Temos quadros políticos atuantes como o senador Cristovam Buarque, que é a grande referência política para a Educação no Brasil. Contamos com a determinação do deputado federal Paulinho da Força, que é um ardoroso defensor dos interesses dos trabalhadores.
E aqui, bem pertinho de casa em Santo André, temos em Cícero Martinha, uma liderança que divide com cada um de nós a sabedoria política acumulada em convívio permanente nas comunidades e nas fábricas.
Ou seja, só falta você para dar um brilho novo e encher de energia o PDT que será sempre nossa alavanca para acelerar as mudanças sociais que você e sua família querem. A favor da Educação, de qualidade, da Saúde e da Segurança públicas.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Raimundo Salles sai do DEM

Nota à imprensa: Raimundo Salles sai do DEM
Salles janta na quarta com dirigentes do PDT
Raimundo Salles se desfilia nesta terça-feira (24/5) dos Democratas (DEM). Na quarta-feira, 25 de maio, se reunirá com dirigentes e militantes do PDT de Santo André às 19 horas na Churrascaria Novilho na Brasa, na rua Senador Fláquer.
No cardápio: filiação ao PDT e planos para as próximas eleições.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

As escolhas sociais que nos unem

Por Adonis Bernardes, presidente do PDT de Santo André

Você e eu fazemos escolhas todas as horas. Desde a pessoa que decidimos amar por toda uma vida, ao emprego, aonde morar e com quais amigos conviver. Feitas estas escolhas, com o tempo passamos a escolher juntos com nossos amores, companheiros de emprego, vizinhos e nossa comunidade a vida que queremos ter em casa, nos locais de trabalho e na sociedade. Veja, a seguir, algumas escolhas que nos juntam:
1. Crianças e jovens -- Escolhemos apoiar as crianças e os jovens, desde o leito materno até a universidade. Queremos que todos, independente da raça, região do país, origem social tenham acesso a oportunidades iguais. Juntos em torno das crianças e dos jovens, fazemos escolhas sociais a favor do cuidado médico desde o pré-natal, nos preocupamos com a qualidade das escolas e buscamos, sempre, um futuro digno para nossos meninos e meninas pois eles e elas são, de verdade, o futuro do Brasil.
2. Trabalho honesto e bem remunerado -- Nos preocupamos com a sorte dos grandes contingentes de trabalhadores. Os trabalhadores são agentes geradores de riquezas e sabemos que se a situação deles vai bem, todos nós poderemos escolher ampliar o consumo, melhorar nossa infra-estrutura e construir o Brasil dos nossos sonhos. Por isso, escolhemos sempre ter uma classe trabalhadora vigorosa e pujante, sem gente trabalhando com fome e sem desconforto nas suas casas ou na condução. Com muita gente melhorando de vida todos os meses. Através do trabalho árduo, honesto e bem remunerado.
3. Mulher, mãe, trabalhadora -- Escolhemos sempre estar ao lado da mulher, da mãe, da trabalhadora. É de nosso interesse social, desde os tempos tribais, defender e respeitar quem nos garante a reprodução da vida. E, juntos, escolhemos incentivar o apoio e respeito social à mulher, nos educar para ajudá-las na jornada de trabalho doméstico e punir os que as tratam com desrespeito e violência.
4. Sem racismo -- Escolhemos, também, defender sempre a igualdade de oportunidade para todos e, em especial, para as populações negras que foram, infelizmente, escravizadas, humilhadas e depois abandonadas dentro de um mercado de trabalho e num ambiente de sobrevivência tremendamente competitivo. Homens e mulheres que nos trouxeram a cultura africana, a alegria de viver e de transformar o brasileiro num povo que não desiste nunca. E, juntos, escolhemos sempre combater o preconceito racial na busca permanente de gerar oportunidades para cada afro-descendente do nosso País.
5. Índio é liberdade -- Escolhemos proteger as populações indígenas porque assim preservamos o sentimento inato de liberdade e de convivência com a natureza que deram origem ao Brasil. Só agora, com a devastação da natureza e com as ameaças à sobrevivência da humanidade, percebemos a sabedoria do povo indígena. Por isso, escolhemos proteger suas culturas, combater toda e qualquer tentativa de extermínio destas populações e lhes garantir a preservação dos habitats naturais.
6. A natureza que nos protege -- Sim, escolhemos nos educar e agir pela proteção do que ainda resta da natureza brasileira. Já nos percebemos como responsáveis diretos, pelas escolhas erradas que ainda fazemos, pelo desmatamento e pela poluição urbana. Pela contaminação dos rios e pelas doenças que nos ameaçam. E, portanto, escolhemos defender a Amazônia, nossas florestas e rios.
7. O Brasil é nosso -- Escolhemos sempre estar ao lado de quem ama nossa Pátria. E juntos escolhemos resgatar para o Brasil e para os brasileiros a dignidade no trato com as coisas públicas e nos mobilizar para recuperar para o povo brasileiro todas as concessões feitas a grupos e a interesses estrangeiros que tenham sido ou que ainda sejam lesivos aos interesses de nossa Pátria amada, à nossa soberania e que ainda prejudiquem nossa economia.
Os pontos acima fazem parte do programa do PDT. E se você os ler com a alma novamente talvez se descubra um pedetista e um patriota. E quem sabe se decida se juntar a nós para interferir diretamente nas Câmaras Municipais, nas Prefeituras, no Governo do Estado e do Brasil a favor das escolhas sociais que nos unem.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O partido político como alavancagem social

Por Adonis Bernardes, presidente do PDT de Santo André
Arquimedes, um matemático, físico e inventor grego, foi um sábio que ficou famoso por ter descoberto o enorme potencial de uma alavanca. É dele a frase: "Dêem-me uma alavanca e um ponto de apoio e eu moverei o mundo".
As alavancas continuam por aí, firmes e embutidas nas máquinas. Seja nas correias do seu carro, nas máquinas, nas prensas ou nos guindastes. Os princípios descobertos por Arquimedes há mais de 2.800 anos, ainda continuam presentes e facilitando nossas vidas.
Por isso, é hora de a gente pensar nas alavancas que criamos para acelerar os avanços em nossas vidas. Como indivíduos ou socialmente.
A primeira tentativa que realizamos para melhorar nossa condição social e econômica é através do trabalho pesado e continuado.
Aqui em Santo André, por exemplo, provamos nosso valor, ao longo das gerações, ao participar diretamente da geração das riquezas, enquanto trabalhadores nas mais diversas profissões que confirmam nosso vigor e presença na economia regional.
Aprendemos também a importância de melhorar nossas vidas através do conhecimento acumulado. Por isso, hoje em dia, todos nós valorizamos a formação universitária. Seja para nós ou para nossos filhos e filhas. Usamos a alavancagem do trabalho pesado ou dos estudos para acelerar os ganhos sociais e econômicos.
Basta, então, refletir um pouco para a gente descobrir que com o trabalho pesado a gente melhora de vida, mas demora bastante. Com os estudos, a gente amplia nossas chances. Mas tanto com trabalho ou estudo, os ganhos demoram muito para se transformar num ganho social, que beneficie toda uma geração, a curto e médio prazos.
Mas se quisermos mesmo acelerar a melhoria na vida da maioria do grupo social ao qual pertencemos, temos que, coletivamente, alavancar nossa vontade através da participação na gestão do Estado brasileiro.
Ou seja, exigir investimentos em Saúde, com a consciência que é muito mais do que a inauguração de Hospitais, pois a boa Saúde depende, também, de médicos, enfermeiras e pessoal qualificado, motivado e bem pago.
O mesmo raciocínio vale para Educação, que precisa ser sustentada por professores motivados e bem pagos, com o envolvimento dos pais e mestres e da dedicação disciplinada dos alunos.
A Segurança Pública é complementada, também, por policiais sensibilizados pela cidadania, pelo respeito aos contribuintes, pela preocupação de fazer cumprir a lei e que nos ajudem, socialmente, a combater a corrupção.
Portanto, se quisermos mesmo alavancar socialmente nossas conquistas devemos buscar nos organizar de tal maneira em que todos nós sejamos ao mesmo tempo o enorme braço e o ponto de apoio.
O nome desta alavanca moderna se chama partido político. É através do partido político que interferimos nas instâncias governativas, através da atuação de nossos representantes nos Poderes Executivos e Legislativos.
Conclusão: toda vez que participamos de um partido político temos a oportunidade única de acelerar ganhos sociais a favor da nossa classe social, ao fazer com que o Estado brasileiro direcione investimentos a nosso favor.
Por isso, se você quer acelerar os ganhos sociais de seu grupo social e alavancar melhorias na Saúde, na Educação e na Segurança Pública, com reflexos diretos na sua qualidade de vida, filie-se a um partido político afinado com seus sonhos.
Gostaríamos que avaliasse a hipótese de transformar o PDT de Santo André na sua alavanca e no seu ponto de apoio para nos ajudar acelerar as mudanças sociais a favor de sua família e de sua comunidade.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Estamos civicamente preparados para o Pré-Sal?

Por Adonis Bernardes, presidente do PDT de Santo André
A US$ 100,00 o barril, uma vez confirmadas às projeções de reservas do pré-sal de 80 a 200 bilhões de barris, sua riqueza pode ser estimada entre US$ 8 e 20 trilhões. A título de comparação, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil foi cerca de US$ 1,5 trilhão, em 2008. O equivalente à soma de todas as riquezas produzidas pelo Brasil inteiro num período que pode variar de 5 a 13 anos.
A Petrobras divulgou que os investimentos na região do Pré-Sal, que estão a menos de 90 km daqui da região do Grande ABC, somarão US$ 111 bilhões, até 2020.
Serão gerados, mais de um milhão de novos empregos com o Pré-Sal. O Sistema Petrobras prevê a contratação de 13 mil trabalhadores através de concurso público, até 2013.  A empresa estima que suas atividades demandarão 267 mil empregos diretos e 777 mil indiretos, sendo 389 mil na cadeia produtiva e 388 mil por meio do efeito na renda, em 2013, de acordo com o estudo “Desafios rumo à construção de uma nova legislação para a indústria de petróleo e gás natural no Brasil”, produzido pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas).
A grande questão que o Pré-Sal nos coloca é se estamos civicamente preparados para organizar a sociedade civil, os partidos políticos e a democracia brasileira para um impacto positivo destas proporções em nossa economia.
É urgente sairmos do estado de hibernação política com o qual nos acostumamos, do qual saímos a cada dois anos para simular agressividade e participação nas eleições municipais ou para os governadores e presidência da República.
O Brasil exige de cada um de nós, ativista partidário ou não, nos empenhar para canalizar esse excesso de riqueza, que se for espalhada pelas atuais peneiras de má distribuição de renda no Brasil vai concentrar mais ainda a renda e o poder no Brasil.
Para o Pré-Sal dar certo temos que agir hoje. Com o envolvimento direto nos partidos políticos e, para tanto o PDT de Santo André está com as portas abertas. Envolvendo a partir dos partidos, as escolas, sindicatos e associações de moradores para criarmos a massa crítica que ajudará os nossos governantes e, em especial o Congresso Nacional, a antecipar a destinação da riqueza do Pré-Sal.
Queremos garantir investimentos diretos na Educação e na Qualificação para consolidar a distribuição desta riqueza via salários e conhecimento transferido para toda a população.
Queremos que os trabalhadores e cidadãos do Grande ABC tenham voz e participação direta na riqueza que inundará o pólo petroquímico do Grande ABC. Mas para tanto, as prefeituras e as respectivas Câmaras Municipais precisam abrir suas portas para a energia cidadã da região, que se soube gestar um presidente da República, saberá também gerenciar a nova riqueza a favor da inclusão social.
Com investimentos diretos em Educação, Saúde e Segurança para os que hoje estão abandonados na pobreza, vítimas que são da péssima distribuição de renda, que infelizmente nos afeta.